Ele está fazendo o seu papel.
Companheiro de Requião e Marcelo Almeida, o assessor de luxo do Vice-Presidente da República Michel Temer, Rodrigo Rocha Loures continua sendo usado por todos os cantos para onde o senador-candidato se desloca como porta voz de recado.
Trazendo a mensagem subjetiva de que Michel Temer pode acabar intervindo no diretório paranaense do PMDB caso o partido não se decida pela candidatura própria, e claro, pelo nome do senador Requião como candidato a governador nas próximas eleições.
Esse tipo de comportamento ameaçador nas entrelinhas vai ficando cada vez mais embutido nos discursos daqueles que apoiam Requião, tendo o vice-presidente da República, inclusive, embora não sendo o presidente do PMDB nacional, colocando-se a disposição para vir a Curitiba neste final de mês buscando, ainda, uma última tentativa para conciliar Requião e Pessuti.
Pessuti já lhe transmitiu o recado de que não quer nem ouvir falar em unir-se a Requião para atender os interesses do dito cujo, razão pela qual a nova tentativa junto ao mesmo já identifica a esta altura uma ingerência política que não condiz com a condição de um vice-presidente da República.
Pelo que anda deixando transparecer Rodrigo Rocha Loures, Michel Temer vem ao Paraná dialogar ou fazer ameaça?
