fonte:Fernando Tupan*///Depois que uma comitiva de senadores brasileiros, liderada pelo senador
Aécio Neves (PSDB), foi impedida de circular na Venezuela e visitar presos
políticos em junho, o senador Roberto Requião (PMDB), mobilizou uma
caravana de senadores esquerdistas para visitar o país e limpar a barra do
presidente Nicolás Maduro.
A comitiva ‘chapa branca’ de Requião foi recebida com tapete vermelho e
produziu um relatório inacreditável sobre a situação venezuelana. Segundo
Requião, o país vive a plena normalidade institucional e democrática. Isso
apesar de o governo ter encarcerado ou impedido de se candidatar todas as
principais lideranças da oposição. Entre elas a deputada mais votada do
país, María Corina Machado (cassada), os ex-prefeitos Daniel Ceballos e
Antônio Ledezma e o maior líder da oposição, Leopoldo López (presos).
O episódio grotesco rende mais um capítulo no extenso folclore de Requião.
Um político que proclama sua opção preferencial pelos pobres (Carta de
Puebla), mas manteve 80 cavalos, custeados pelo estado para passear com os
amigos quando era governador do Paraná; que se apresenta como inimigo
visceral da corrupção, mas que nunca explicou os dólares que brotavam no
armário do irmão, Eduardo, que nomeou para comandar os portos de Paranaguá
e Antonina