Elias Abrahão, de saudosa memória, Gustavo Fruet e Orlando Pessuti foram traídos por Requião na sua ânsia de poder e com objetivo de evitar que alguém chegasse ao mesmo patamar que atingiu em sua carreira política.
Pisando nos companheiros, como sempre foi do seu feitio, Roberto Requião de Mello e Silva construiu uma situação que hoje se tornou uma verdadeira sepultura cavada sem o menor esforço, mas conta das traições praticadas.
Em 1994 foi o então pastor Elias Abrahão quem tinha tudo para ser candidato a governador pelo PMDB, sendo impedido pelas manobras de Roberto Requião.
Usando a linguagem debochada e irônica buscou puxar o tapete de um companheiro e consolidou os seus objetivos políticos, sempre baseados na falsidade de manifestações.
Depois, foi em 2004 quando Gustavo Fruet era o homem forte do PMDB para uma candidatura a Prefeitura Municipal de Curitiba.
Tudo estava bem encaminhado até que Roberto Requião pensou mais em seus próprios interesses familiares e empurrou o irmão, Mauricio, para uma vice de Ângelo Vanhoni, dobradinha que explodiu e não chegou ao fim da caminhada.
Traindo companheiros como Beto Richa, que havia sido uma verdadeira alavanca em sua primeira eleição para o governo, e Alvaro Dias, que chegou suspender uma renúncia na última hora para favorecê-lo como candidato a governador, oportunidade em que pisou em cima de vários companheiros, Requião manteve o estilo da traição até chegar em 2010.
Neste ano Roberto Requião viu em seu vice-governador, Orlando Pessuti, uma figura que pela simpatia tinha tudo para superá-lo na política e no PMDB onde se imaginava “dono”.
Pisou em cima do companheiro e levou o PMDB para uma coligação do seu exclusivo interesse, apoiando Osmar Dias, e jogando Pessutão para as traças como se fosse uma peça descartável.
Isto tudo sem esquecer outros fiéis companheiros que deixou no meio do caminho como Mario Pereira, seu vice-governador e que foi alvo do seu deboche depois de ter lutado, inclusive, para revogação de uma cassação que lhe havia sido imposta.
Traição, essa é a palavra que move seus interesses.
Atinja a quem atingir, Requião bate de frente com aqueles aos quais chama de “amigo”, com uma facilidade espantosa que atingiu, inclusive, o ex-presidente Lula, petista que há pouco tempo disse com todas as letras do seu arrependimento em relação ao mesmo, deixando de apoiar Osmar Dias que lhe pareceu mais sincero e competente para uma nova eleição.
Companheiros do passado o abandonaram no momento em que sentiram estar o mesmo sem compreender para onde o levavam suas atitudes, situação que a esta altura mostra a confusão mental, ditada segundo dizem pelo consumo das sementes de mamona, quando no passado falavam no excesso de vodka enquanto usava gardenal para aliviar-lhe a tensão e a depressão.
Não foram poucos os aliados de primeira hora que o deixaram no meio do caminho por algum ato praticado pelo mesmo, destacando-se entre outros Mario Roque, o saudoso prefeito de Paranaguá que chegou inclusive a construir uma piscina na casa do governador no litoral para agradá-lo.
E o que falar de Luiz Claudio Romanelli, não apenas líder do seu governo, mas um companheiro de todas as horas, que debochadamente o transformou com suas atitudes num inimigo que a exemplo de outros querem vê-lo à distância.
Embora seja visto como em plano menor, não se pode esquecer de Doático Santos, este sim um verdadeiro soldado a serviço dos interesses requianistas e que de repente não agüentou mais ser humilhado ao longo da carreira requianista.
Histórias e estórias, como a do motorista Tabaco, fazem parte de um currículo de traições que se somam ao longo de uma carreira política que está sendo hoje cobrada por aqueles aos quais debochou e humilhou.
Alguns, chegando ao limite de sua paciência até o esbofetearam tentando acordá-lo para uma realidade na qual permanece, mentindo e traindo para atingir seus objetivos políticos.
O empresário Ciro Frase, de saudosa memória, foi um que não suportou a traição e o fez cair ao solo em Londrina, no Hotel Bourbon, onde o socorro do então deputado Kielse Crisóstomo, salvou-se de apanhar numa lição exemplar.
Antes disso o deputado Gabriel Manoel, também de saudosa memória, durante sessão da Assembleia Legislativa esbofetou-o em plenário pela falta de responsabilidade com seus atos.
De alguns, como de Julio Jacob, que por muito pouco não o surrou em plena Boca Maldita, Requião tem triste memória.
Rubens Bueno foi outro que não agüentou o estilo rompante e debochado do dito cujo e deu-lhe um bem aplicado soco, fazendo-o calar a boca para depois vingar-se través do twitter onde se transfigura no machão de cozinha que muitos não conhecem.
Não se pode esquecer, também, do João Feio, companheiro de Orlando Pessuti que não aceitou suas acusações a quem tinha sido seu companheiro como vice-governador e fez a cobrança em nome do mesmo, atingindo-o com um soco e colocando-o em seu devido lugar em um restaurante de Praia de Leste.
Os arquivos são implacáveis e não perdoam quando se trata de mostrar quem é quem e cuja passagem pela vida política se identifica pela traição a companheiros.
Quem defendeu seus interesses por coligações no passado não pode hoje repetir o manjado discurso da candidatura própria onde trata de retribuir o presente pessoal a um companheiro da hora e que deseja ser vice-governador em sua possível chapa própria pela qual diz tantas mentiras aos peemedebistas verdadeiros.