Samek e Bernardo negam troca na Itaipu Binacional

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Os petistas Paulo Bernardo e Jorge Samek citados em uma possível troca de
comando na Itaipu Binacional negaram hoje (18) terem sido informados sobre
a mudança. Samek, disse que não foi procurado para deixar o cargo. Bernardo
declarou que não recebeu convite para substituí-lo. Qualquer alteração
precisa ser formalizada por decreto presidencial, que não foi publicado.
Com informações da Gazeta do Povo.

“Nos últimos 15 dias, ninguém falou comigo”, afirmou Paulo Bernardo. “Eu
trabalho aqui como se fosse vitalício, mas se precisar sair e ir para outra
função, também não tem problema”, afirmou Samek.

A indicação de Bernardo gerou reações no Senado e foi criticada até por
parlamentares da base aliada ao governo. As críticas eram relacionadas às
investigações da última fase da operação Lava Jato, que apura o pagamento
de R$ 7,2 milhões para o escritório do advogado Guilherme Gonçalves.

O escritório dele fez a coordenação jurídica das campanhas eleitorais de
Gleisi em 2008, 2010 e 2014. Esses recursos, segundo a Polícia Federal,
teriam ligação com a empresa Consist, suspeita de desvios relacionados com
a secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, entre 2010
(último ano da gestão Paulo Bernardo) até 2015.

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