A expressão “lanterna acesa procurando um homem honesto”, refere-se a uma famosa anedota sobre o filósofo grego Diógenes de Sinope. Diógenes andava pelas ruas de Atenas durante o dia com uma lanterna, e quando questionado sobre sua ação, respondia que estava à procura de um homem honesto. A frase simbolizava a busca por autenticidade, sabedoria e virtude numa sociedade que, na visão do filósofo, era corrupta e hipócrita.
Na última quarta-feira (10), o ministro Luiz Fux, seguiu os princípios de Diógenes, ao dar uma aula de direito em seu voto e fez o que se imaginava pelos últimos atos dele em Brasília, no julgamento de Jair Bolsonaro.
Contra tudo e contra todos os outros ministros, ele agiu com muita coragem ao se levantar e fazer um voto digno e justo de dizer NÃO à perseguição política contra Bolsonaro. Em uma decisão firme, consistente, corajosa e fiel à Constituição escrachou o óbvio: “não há prova de fuga, não há risco e, portanto, não há justificativa para prender Bolsonaro nem para impor tornozeleira, censura ou qualquer outra medida absurda”. Como se dissesse claramente “ não há vítima, não há crime”.
Fux além de humilhar Alexandre de Morais ainda fez questão de lembrar que liberdade de expressão é cláusula pétrea e nenhum ministro daquela corte pode rasgar por capricho ou rivalidade pessoal.
SURRA JURÍDICA: DIÓGENES, O CÍNICO
Diógenes, o Cínico, foi um filósofo grego cínico que criticava os valores sociais e as instituições da sua época, pregando um estilo de vida simples, desapegado dos bens materiais e em total liberdade. Diógenes carregava uma lanterna em pleno dia, um ato que causava estranhamento e curiosidade, e proferia a frase “Procuro um homem honesto”. A história de Diógenes e sua lanterna é um símbolo da crítica social, da busca pela verdade e por um modo de vida autêntico, valores que continuam relevantes em qualquer época.
O RESULTADO JULGAMENTO JÁ ERA PREVÍSIVEL COM UMA CONDENAÇÃO POR 4 VOTOS A UM!