Ele é investigado pelo MPF e pela PF no curso da Operação Pecúlio.
O prefeito de Foz de Iguaçu, Reni Clóvis de Souza Pereira, foi preso pela Polícia Federal nesta manhã (14) por determinação do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, no curso da Operação Pecúlio. A medida cautelar foi decidida no último dia 13 e atende a pedido da Procuradoria Regional da República da 4ª Região (PRR4), órgão do Ministério Público Federal (MPF) responsável por investigar e denunciar autoridades com prerrogativa de foro neste tribunal.
Investigado na Operação Pecúlio, o gestor foi preso em caráter domiciliar e, até o término da instrução do processo judicial, está impedido de receber visitas sem autorização judicial, bem como de utilizar telefones celulares e internet, salvo para contatos com o respectivo defensor e familiares. Também está afastado da função pública e impedido de acessar as dependências da Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu, motivo pelo qual foi determinada intimação da vice-prefeita do inteiro teor da decisão, para que assuma a Administração Municipal, nos termos da legislação.
Pecúlio – A Operação Pecúlio foi deflagrada para desbaratar um esquema montado dentro da prefeitura que teria desviado cerca de R$ 5 milhões em recursos públicos. As investigações resultaram, no útimo dia 23 de junho, pelo recebimento da denúncia Procuradoria da República no Paraná (PR/PR) pela Justiça Federal. Com a decisão, 85 pessoas passaram a responder, como rés, pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, peculato e fraude à licitação. Por ter prerrogativa de foro no TRF4, o caso do prefeito e da primeira-dama e deputada estadual Cláudia Pereira foi remetido ao tribunal.
Com informações da Procuradoria da República no Paraná