VENERI E TONI RAMOS VIRA PARCERIA DA FRIBOI

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Veneri está com as mãos sujas

O deputado Tadeu Veneri (PT) já é um velho arauto do udenismo petista no Paraná. Mas consultas das suas prestações de contas no TRE mimam seu discurso moralista. Nesta campanha, em 2014, Veneri recebeu R$ 213.750,00 da Construtora Odebrecht, uma das empreiteiras investigadas no Petrolão e que pagou, só na ampliação da Repar em Araucária, R$ 85,9 milhões em propinas ao PT e ao PP, conforme a delação do ex-gerente da Petrobras, Pedro Barusco.

Em 2014, recebeu mais R$ 34 mil, em duas parcelas de R$ 17 mil, da JBS, a empresa denunciada por maltratar seus funcionários e desrespeitar as leis trabalhistas. As doações suspeitas representam 41,5% dos R$ 596,4 mil arrecadados por Veneri em 2014. Na sua outra campanha, em 2010, Veneri recebeu R$ 20.834,67 do agora ex-petista e ex-deputado André Vargas. Do PT, veio outros R$ 47,5 mil. Toda a imprensa já noticiou que todo dinheiro repassado pelo PT, 75% vieram das empreiteiras enrolados no Petrolão.

Veneri tem que se explicar ainda sobre a ação, com parecer favorável do Ministério Público, que corre no Tribunal de Justiça, onde é acusado do uso de notas fiscais frias na Assembleia. A fraude vem sendo investigada desde 2011. O escândalo explodiu a partir de denúncia do ex-deputado Stephanes Jr (PMDB) e desencadeou uma ação popular acolhida pela 8º Vara da Fazenda Pública de Curitiba. Veneri é acusado de “embolsar” R$ 275 mil em verbas de representação do legislativo. O dinheiro teria sido usado de forma não permitida pelo regimento, entre eles, o financiamento de campanhas de reeleição do próprio deputado.

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